Bem comum clássico e Estado
DOI:
https://doi.org/10.5294/dika.2023.32.1.7Palavras-chave:
Comunidade política, Tomás de Aquino, Macpherson, Karl Polanyi, HobbesResumo
O objetivo deste estudo é considerar se é possível falar de bem comum dentro dos parâmetros do Estado. Em outras palavras, se Estado e bem comum são pelo menos compatíveis. A hipótese de partida é pela incompatibilidade. Para isso, é feita uma abordagem do sentido originário do bem comum, que toma suas raízes da tradição clássica e medieval. Embora essa abordagem tenha sido realizada por inúmeros autores, neste caso, trata-se de indicar precisamente aqueles traços do bem comum clássico que vão contrastar em maior medida com a teorização do Estado. Por isso, nesta exposição, é priorizado o acesso a fontes primárias. Num segundo momento, e a fim de atingir o objetivo deste trabalho, são consideradas as mudanças radicais nos princípios antropológicos e econômico-sociais que são contemporâneos à teorização e surgimento do Estado, e que são relevantes para compreender por que não faz sentido falar de bem comum no âmbito do Estado.
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