O Estado de direito e a Corte Interamericana de Direitos Humanos

Autores

  • Gonzalo Candia-Falcón Autor Pontificia Universidad Católica de Chile

Palavras-chave:

Estado de direito, legalidade, irretroatividade, reciprocidade, Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Resumo

Este artigo aborda a concepção de Estado de direito, sua aplicabilidade no ámbito internacional e a visão que a Corte Interamericana de Direitos Humanos tem a respeito deste. Mediante uma análise crítica da jurisprudencia interamericana, o autor reconhece como a Corte vem promovendo os valores do Estado de direito no interior dos Estados Partes da Convenção Americana. Contudo, o trabalho também identifica áreas jurisprudenciais em que a própria Corte tem gerado certas tensões com os mesmos padres dispostos por ela quanto à ideia de Estado de direito em diversos ámbitos (doutrina de direitos implícitos, proteção do direito à vida, reabertura de processos penais, controle de convencionalidade, recurso de revista). Para superar essas tensões, sugere-se reforçar a compreensão da noção de Estado de direito no âmbito interamericano e, com isso, a relação virtuosa de reciprocidade que essa noção implica.

DOI: 10.5294/dika.2015.24.2.2

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Biografia do Autor

Gonzalo Candia-Falcón, Pontificia Universidad Católica de Chile

Facultad de Derecho, Departamento de Derecho Público

Profesor de Derecho Constitucional y Derecho Internacional de los Derechos Humanos

Secretario Docente Programa de Doctorado en Derecho

Publicado

2016-06-10

Como Citar

Candia-Falcón, G. (2016). O Estado de direito e a Corte Interamericana de Direitos Humanos. Díkaion, 24(2), 225–252. Recuperado de https://dikaion.unisabana.edu.co/index.php/dikaion/article/view/5745

Edição

Seção

Artigos