O homem tecnológico como fetiche da modernidade ampliada. Acordos e desacordos com a pós-modernidade como resistência, de Jesús Ballesteros

Autores

  • José Antonio Santos Autor Universidad Rey Juan Carlos

Palavras-chave:

Biotecnologia, individualismo, natureza, pós-modernidade, transumanismo

Resumo

Este artigo demonstra que nos encontramos num mundo hipertecnológico no qual tudo é incerto e relativo dentro do contexto da modernidade ampliada. Esse ponto de partida serve para analisar como o capitalismo e o individualismo radicais têm propiciado uma imagem decadente do homem tecnológico, uma situação que mostra o triunfo do materialismo e da decadencia dos valores culturais, éticos e jurídicos em relação à compreensão do transumanismo. Na atualidade, o ser humano é um homem quase isolado, e a natureza humana se torna líquida, razão pela qual se faz necessário advogar por um novo conceito, que esteja mais de acordo com o respeito ao ser humano, que não empobreça as relações humanas. Por isso, esse panorama serve para estabelecer um diálogo com a pós-modernidade como resistência, de Jesús Ballesteros, como forma de luta para responder à injustiça, à desumanidade e ao cretinismo progressivo do mundo atual. Ao mesmo tempo, realiza-se um pequeno esboço de uma ética jurídica do fraco que sirva como alternativa para a atual imagem tecnológica do homem. Uma concepção que pretende deixar uma melhor humanidade para as gerações vindouras do ponto de vista ético e jurídico.

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Biografia do Autor

José Antonio Santos, Universidad Rey Juan Carlos

Doctor en Derecho, Universidad Rey Juan Carlos

Publicado

2017-07-10

Como Citar

Santos, J. A. (2017). O homem tecnológico como fetiche da modernidade ampliada. Acordos e desacordos com a pós-modernidade como resistência, de Jesús Ballesteros. Díkaion, 26(1). Recuperado de https://dikaion.unisabana.edu.co/index.php/dikaion/article/view/6511

Edição

Seção

Artigos